Certa vez fiz-me voluntário
Volume, voltagem e valor,
E de mim fiz um otário
Já que é tempo de amar, amor.
O convite ainda está de pé,
Mas você anda descalça.
Vai lá e me esquenta um café
E aproveita e me traga uma taça.
Traga a taça sim,
De água, conhaque ou vinho.
Beberemos até a última gota
Que é pra você não sair de fininho.
Afinal a vontade é voluntária,
Não menos que o amor, a morte ou amada,
Diga-me que queres ficar por vontade otária,
E te farei poesia requentada.
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