Sobe a colina,
Fecha o farol,
Noite libertina
Acaba no nascer do Sol.
Corro mas não consigo,
O farol insiste em fechar,
Paro no sinal e penso comigo:
Quando esse farol vai verdear?
Logo noutro farol
A luz amarela acende
E de novo fico cego do Sol
Quando a pergunta me vem à mente:
Será que paro ou será que corro?
Me pergunta o farol amarelo
Me pergunta insistentemente
Feito prego, madeira e martelo.
Será que vivo ou será que morro?
Me perguntam os Sóis amarelos
É Hélio que me queima a pele
Eleito um dos Deuses mais belos.
Estão meus olhos desfocados,
Ou é o carro que está sem forro?
O Sol me convida a decidir:
Se vivo, se corro, se mato ou se morro.
Há quem diga que o sinal amarelo é pra dizer "corre que dá tempo".
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